O LEABE tem como linha principal de pesquisa o desenvolvimento de novos materiais e aplicação no desenvolvimento de biossensores eletroquímicos para a identificação e quantificação de substâncias químicas presentes em amostras de interesse ambiental, biológico, alimentício e industrial. O diagnóstico precoce de doenças feitos por dispositivos como os biossensores é essencial para a melhoria na qualidade de vida da população através da possibilidade de tratamento mais eficaz até mesmo antes do início dos sintomas e, principalmente, nos casos assintomáticos. Devido à possibilidade de miniaturização e baixo custo de produção, tais sistemas podem ser aplicados em larga escala em regiões de difícil acesso, em populações mais carentes e podem ser feitos pelo próprio paciente, sem o auxílio de pessoal capacitado, como já é feito com os biossensores de glicose. As análises dos sistemas podem ser expandidas para controle de qualidade de alimentos in natura e industrializados, determinação de poluentes ambientais, além de promoverem a formação de recursos humanos, com a formação de alunos de Graduação e Pós-Graduação (Mestrado). Após a pandemia, o desenvolvimento de biossensores atingiu um novo patamar, com uma corrida pelo desenvolvimento de sistemas mais eficazes para detecção e quantificação do SARS-CoV-2. Vários pesquisadores utilizaram tecnologia de ponta e metodologias inovadoras para tal fim, o que demonstrou a real possibilidade de os trabalhos serem aplicados em campo. Aliados à nanotecnologia, o avanço da biologia molecular e genética, a gama de materiais biológicos aumentou além dos tradicionais genossensores, imunossensores e biossensores enzimáticos. Aptasensores, MIP-sensores, biossensores à base de lectina e ensaios utilizando nanopartículas magnéticas, dentre outros, têm sido fundamentais para que novos trabalhos possam ser feitos com aplicações para detecção e quantificação de analitos mais complexos. O professor Diego Leoni Franco possui ampla experiência na modificação de eletrodos de grafite com polímeros e aplicação no desenvolvimento de biossensores para a determinação de poluentes ambientais, tais como pesticidas, no controle de substâncias presentes em alimentos e no diagnóstico de doenças. A professora Claudilene Ribeiro Chaves possui experiência no desenvolvimento de nanopartículas de ouro, prata, nanotubos de carbono e nanopartículas magnéticas com diversas aplicações, como em biossensores. A sinergia científica multidisciplinar entre as duas áreas de ambos os docentes torna o LEABE um laboratório de alta eficiência no desenvolvimento de novos materiais com aplicações voltadas direta à sociedade e à pesquisa.

Laboratório de Pesquisa

Laboratório de Eletroanalítica Aplicada à Biotecnologia e Engenharia de Alimentos

Docentes

Diego Leoni Franco (coordenador)

Claudilene Ribeiro Chaves (membro)